terça-feira, junho 02, 2020

Porque viajar?



Acho que é insegurança. Preciso sempre conhecer o ambiente onde estou, o que o compõe, os detalhes para saber como me posicionar e como me colocar para me sentir segura. Pode ser na sala de espera do dentista ou num avião, estou sempre atenta e observando. Não com aflição ou com medos. Não. Naturalmente. Quando conheço me sinto à vontade. Com o mundo não foi diferente.
As primeiras viagens que fiz, eu estava focada nos ícones turísticos. Eu precisava conhecê-los, tocá-los, me apossar deles. Eles tinham que me pertencer. Fiz com tal avidez que nem tive tempo para me deleitar ou refletir o que significavam, mas eu os conhecia e saciava a minha primeira necessidade de me apossar do mundo.
Um segundo momento, as pessoas me atraíram. Comecei a visitar casas museus de escritores, de músicos, de heróis, de personalidades, de descobridores o que permitiu observá-los no seu habitat e seu modus vivendi e entender suas circunstâncias. Além de visitá-los, as biografias me ajudaram muito.
“O homem e suas circunstâncias”. (Ortega Y Gasset).
Mas não foi suficiente. Precisava mais. O meu olhar voltou-se para as estruturas urbanas, para as cidades, vilarejos, casas, feiras, o dia-a-dia e comunidades de diversas realidades.
Como visitei 3 continentes fui fazendo o mapeamento.
A arquitetura me empolga. Seja a de grandes arquitetos, que também persigo, ou das casas populares. Mas isto merece um capítulo à parte.
Um elemento chave e apaixonante é a natureza. O meio ambiente é decisivo no comportamento e formação das pessoas. Comecei a prestar atenção nos aspectos geográficos que além de explica-los são de uma beleza e complexidade ímpar.
Não consigo mais me desligar desta condicionante e a natureza foi ficando protagonista.
Entre tantos fenômenos da natureza o que mais me encanta é o vento. Li uma vez que a tristeza do vento é não ser colorido. Discordo. Acho bom que ele seja transparente. Não sabemos da onde ele vem e ele te abraça. Claro que tem ventos terríveis como o Mistral, que vem do norte da África e invade a Provence e durante 4 dias, com muita violência, atinge esta região. Por outro lado, não tem nada melhor do que o vento de fim de tarde que te envolve e de tão suave parece brisa.
Bem, o quebra cabeça vai se completando. Somando a isto tudo vamos nos deparando com registros ou cicatrizes históricas. Vamos constatando que a ganância é que move o mundo deixando rastros dolorosos.
Sei que uma boa forma de conhecer o mundo é também pela gastronomia. Muitos começariam por aí. Poderia falar sobre museus, sobre feiras, sobre lojas exóticas. Talvez estas sejam razões pensadas e lógicas para viajar.
O fio condutor. Mas só viajar já basta sem maiores explicações.
Sentar em um café, visitar uma loja de museu (que eu adoro, as vezes mais que o próprio museu), comprar um xale no camelô, se perder, esperar em aeroportos (que não me atrapalha em nada) me admirar ou me indignar com algo inesperado. Caminhar em parques.  É tudo muito bom.
Se fosse resumir todas as minhas experiências em uma só, diria que foi a África, especificamente Moçambique onde passei algum tempo e pude viver a vida com eles, em uma aldeia. Lá tive todas as emoções. Com toda a adversidade jogando contra, lá tive o melhor do ser humano.
Só isto é suficiente.
E isto explica tudo.

segunda-feira, junho 01, 2020

Um delicioso fim do mundo - 1 Patagônia



Começando pelo fim.
Já fui duas vezes ao fim do mundo e elejo como um dos melhores destinos para se conhecer.
Estou falando da patagônia, argentina e chilena. É uma região mágica que tem muita história para contar, especialmente as náuticas.
Esta região abriga um pedaço da história da navegação no mundo pois antes do canal do Panamá só se acessava o oceano pacifico e, vice e versa, o oceano Atlântico através dos estreitos ao sul da ilha Terra do Fogo.  Então toda a navegação para descoberta deste lado do mundo passava por ali.
É um lugar de muitos ventos, do encontro das águas frias com as águas quentes dos oceanos, correntes e toda sorte de dificuldades. Houve muitos naufrágios.
A primeira expedição de circum-navegação ao globo foi de Fernão de Magalhães, em 1520.
Quando estava no extremo sul da América do Sul, ele se deparou com grandes fogueiras acesas pelos índios nas margens do estreito e, em virtude disso, batizou a ilha como Terra do Fogo. Mais tarde, em sua homenagem um estreito desta região foi batizado de estreito de Magalhães.
Outra experiência registrada em livro foi a expedição do HMS Beagle, realizada em 1831 até 1836, que tinha como o principal propósito o levantamento cartográfico das costas da parte sulista da America do Sul.
Embarcou nesta expedição Charles Darwin, naturalista e pesquisador, e foi através de suas observações, registros e detalhado diário científico de campo cobrindo áreas da biologia, geologia, e antropologia” publicado em Diário e Anotações que alicerçou  a “teoria da evolução”.
O Canal de Beagle ou Estreito de Beagle recebeu esse nome por conta do navio HMS Beagle, que fez esta expedição pela área do canal.
Muitas viagens foram realizadas nesta região.
Eu li dois livros de experiências mais recentes que falam de volta ao mundo sozinho em veleiros: “Sozinho ao redor do mundo, J Slocum” que é um clássico e “Aventuras no mar” – Hélio Setti Jr. Eles ilustram bem esta passagem.
Mas o que é realmente impactante é a beleza. As montanhas, as lagoas, os mares, a vegetação. As ilhas, algumas pinguineiras, outras com lobos marinhos, aves locais. É um misto de emoções.
Luminosidade, frescor e silêncio.
É paz.




sábado, maio 30, 2020

Um delicioso fim do mundo - 2 Patagônia argentina



Fui primeiro a Patagônia do lado da Argentina em que a protagonista continua sendo a natureza.
Ushuaia é uma cidade muito agradável, encantadora, que fica no arquipélago da Terra do Fogo a beira do Estreito de Beagle. Muitas pessoas provenientes de diversos locais escolheram viver neste lugar lindo, mas com um clima severo no inverno.
Eles vivem do turismo, na época do verão deles, normalmente com restaurantes, pousadas e hotéis. No inverno, eles convivem entre si, realizando jantares, bate papos. Quase uma confraria. Quem me contou isto foi uma carioca que já está lá há muitos anos.
Mas me interessava a história do local e dois ícones: Farol do Fim do Mundo e o Trem do Fim do Mundo.
A história da Terra do Fogo é como todas as histórias das Américas. Começou há mais de 11 mil anos, com a habitação de povos indígenas e, que ao longo do tempo foram dizimados. Dando um pulo na linha do tempo, somente em torno de 1800 que os europeus ‘descobriram’ o que hoje é a Ilha Grande da Terra do Fogo e o Estreito de Magalhães.
Ushuaia foi fundada em 12 de outubro de 1884  e tornou-se verdadeiramente um território argentino. A cidade mais austral do mundo.
O que foi determinante para o desenvolvimento desta pequena cidade foi a construção de um enorme presídio – 1902 a 1947 – de segurança máxima, destinado a receber condenados de todo o país.
Em 1947, devido a um decreto presidencial, o presídio foi fechado e, assim, se encerrou uma parte importante história de Ushuaia.
O presídio foi transformado no famoso Museo del Fun del Mundo, onde é exibido, além de muitas curiosidades da cidade, em seu pátio, uma réplica do Farol de San Juan de Salvamento.

Júlio Verne quando escreveu o seu livro “ Farol do Fim do Mundo”, pesquisador e estudioso de geografia, localizou como
cenário da história o Farol de San Juan de Salvamento da ilha dos Estados.
Mas agora, o que conhecemos como “Farol do Fim do Mundo” é, na realidade, Farol Les Éclaireurs da ilha no estreito de Beagle.
O que povoava a minha imaginação e hoje, também, é o cartão postal de Ushuaia, é o Les Eclaireurs.
Quando o vi, fiquei muito emocionada. Ele foi mais que um farol que sinalizava e ajudava os marinheiros. Ele é pequeno, a ilha em que ele está é minúscula, mas parece um gigante, senhor daqueles mares. Ele personifica solidão e persistência.
O “Trem do Fim do Mundo” é a linha de ferro mais austral do mundo -  conduzia os presos do Presídio de Ushuaia aos campos de trabalho, situado no atual Parque Nacional Tierra del Fuego.
Para que, além de ficarem ocupados, era para abaterem árvores e produzirem material para construção do presídio. Hoje, dos 25 km iniciais, podemos percorrer pouco mais 7 km, saindo de uma estação romântica e em um trem réplica da época.
É um passeio pela floresta, por paisagens lindas acompanhadas pela trilha sonora produzida pelos ruídos típicos do trem.
Há muitos outros passeios, de barcos, por trilhas, visitas às fazendas de pioneiros ou centros de estudos da baleia que podemos realizar. Vale a pena.


sexta-feira, maio 29, 2020

Um delicioso fim do mundo - 3 Patagônia chilena




Tem um grande peso em nossas experiências o estado de espírito do momento.
Quando fui a Patagônia chilena, acho que eu estava abençoada pois tudo o que senti foi um estado de êxtase com sentimentos muito intensos de alegria, prazer, admiração.
A sensação de pertencimento ao cosmo, a amplitude da paisagem, o lago, o horizonte distante, os campos, as montanhas, a neve, e para onde eu olhava não via ninguém. Estava só, mas não era solidão. Era empoderamento junto ao universo, vá entender. Me senti única. Me senti plena.
Puerto Natales, sul do Chile, é uma cidade portuária, as margens do canal Señoret, muita pequena, pouca gente, é a porta de entrada para o Parque Nacional Torres del Paine e porto para os barcos que percorrem os fiordes da Patagônia.
O passeio pelos fiordes é atordoante de tão lindo, a natureza indescritível, com cachoeiras (degelo das montanhas) com recantos que podemos desembarcar e caminhar sobre a neve naquele cenário mágico. É encantamento.
O que dizer do Parque Nacional Torres del Paine? Os adjetivos se repetem. Um passeio, de novo, maravilhoso em uma paisagem repleta de lagos, montanhas e as torres que dão nome ao parque. Este passeio foi coroado com um piquenique organizado pelo hotel em um lugar bucólico. Mas também neste passeio assisti pela primeira vez uma cena selvagem ao vivo. Dois lobos pegaram um cordeiro e o estraçalharam. Fiquei chocada. Esta cena ficou muito tempo na minha cabeça.
O hotel, ganhou prêmios de arquitetura, e é por fora, completamente integrado a natureza, quase passa desapercebido, mas por dentro era uma explosão de cores, mantendo a harmonia da proposta, com a decoração rústica requintada. Isto existe?
A coleção de ponchos e cerâmicas exposta em suas salas, nos revelavam um universo de trabalhos manuais e de arte, típicos do Chile.
Em um passeio que fizemos de barco encontramos atracado em um pequeno porto, em uma enseada, um catamarã e estacionado as margens um motor home. O guia explicou que pertencia a dois alemães que já estavam lá há 6 anos. No verão moravam no catamarã e velejavam pelos lagos, estreitos e fiordes. No inverno, moravam no motor home, e passeavam por toda a região. A vida é feita de escolhas.
Guardo na memória a paisagem que via da janela do meu quarto. Um campo com uma grama nativa, descabelada, o lago e as montanhas. E isto me acalma.

quinta-feira, maio 28, 2020

Aqui é meu lugar


Latitude: 30°01′59″ S
Longitude: 51°13′47″ O
Altitude do nível do mar: 46 m

Isto é Porto Alegre.

Sempre fui fascinada por geografia e os paralelos estão inseridos neste meu interesse.
Depois que descobri que Porto Alegre está no paralelo 30 e a marcação está na frente da prefeitura, comecei a pesquisar onde ele passava ao redor do mundo. Tenho que salientar que aqui o planeta é redondo e o paralelo passa pela África do Sul, oceano Índico, Austrália, oceano Pacífico, Chile e Argentina e retorna para Porto Alegre, Brasil.
Paralelo é a latitude. Latitude é a distância de qualquer ponto da terra em relação ao Equador e ele divide a terra pela metade horizontal, então temos latitude ao norte e latitude ao sul.
Que bom que moramos ao sul porque de acordo com o Chico não existe pecado. Lembra?
          Não existe pecado do lado de baixo do equador
          Vamos fazer um pecado rasgado, suado, a todo vapor
          Me deixa ser teu escracho, capacho, teu cacho
          Um riacho de amor
          Quando é lição de esculacho, olha aí, sai de baixo
          Que eu sou professor...

Bons tempos com Chico.

Norte ou Sul
Bem, estive na “Cidade da Metade do Mundo”, perto de Quito, onde fica o monumento da Linha do Equador. É lá que fica marco que representa a divisão do nosso mundo. É naquele ponto, na América do Sul, a latitude 0°0’0″.
É um lugar muito agradável, com uma enorme praça que abriga além do monumento, um pequeno museu de ciências, planetário, salas educativas sobre a participação da França nestas pesquisas que determinaram o ponto da linha do Equador. Claro que tem uma praça de alimentação e as lojinhas que sempre nos fascinam.
Ao lado, bem perto da cidade da Metade do Mundo, tem um outro espaço também dedicado à linha do Equador. É mais simples, mas é lá que podemos observar como a água descendo pelo ralo gira no sentido horário no hemisfério sul, no sentido anti-horário no Norte e simplesmente não gira sobre a linha do equador. É inacreditável. A distância dos recipientes é de um metro. Parece mágico e os físicos vão arrancar os cabelos com esta minha observação, mas é mágico.
É o ponto alto do passeio.
Gostei deste passeio e tirei muitas fotos com um pé em cada hemisfério. Divertido.
Leste x Oeste
As marcações geográficas dividem a terra também em outro sentido. São os meridianos que são as linhas opostas. Agora verticais. A terra foi fatiada a partir do meridiano de Greenwich e que a divide em leste e oeste. Greenwich é considerado o meridiano zero, a partir do qual são contadas as distâncias.
Houve muitas disputas para escolher qual observatório determinaria o meridiano zero. Se fosse a França seria Meridiano Paris, se fosse a Espanha seria Meridiano Cádiz, com Portugal seria Meridiano Coimbra, mas isto foi em 1884 e a Inglaterra era a grande potência da época e isto explica a escolha.
Então longitude é a distância de um ponto até meridiano Greenwich, mas é necessário indicar se é a leste ou oeste.
Greenwich
Ir a Greenwich, um bairro de Londres, onde está localizado o Observatório Real, é um prazer. Fui de barco pelo Tâmisa, observando
nas margens os prédios de antigos armazéns transformados em moradias.
Para acessar o observatório, passamos pelo grande e delicioso Greenwich Park.  É uma esplanada com uma grama penteada de tão uniforme. Basta olhar e dizer: é um parque inglês e não precisa nem pesquisar DNA. É um dos parques mais emblemáticos de Londres, é considerado o mais histórico de todos os Parques Reais. São 74 hectares de áreas verdes amplas e deliciosas para um piquenique.
É interessante visitar o observatório Real que abriga muitos instrumentos científicos e aborda todo este universo de pesquisa e claro, tem a linha do meridiano. Novamente fotos com um pé a oeste e outro a leste.
Mas o bairro de Greenwich tem muito a visitar. Por exemplo o Maritime Greenwich que é um conjunto de edifícios que são um símbolo arquitetônico inglês, e o complexo é Patrimônio Mundial da UNESCO.

O Museu Marítimo Nacional é o maior museu marítimo do mundo com uma coleção que abrange trabalhos mapas e gráficos, e milhares de outros objetos. Como a Inglaterra teve um papel importante para o comércio marítimo, há exibições históricas muito, muito interessantes.

O Cutty Sark é um museu diferente, está situado em um lendário veleiro do século XIX que foi de extrema importância na história inglesa, inclusive para o transporte de chá.
O Greenwich Market
é considerado como um dos melhores dos mercados cobertos de Londres. Uma das lojas muito legal é a Arty Globe, com vários itens de mapas coloridos e divertidíssimos, a maioria feitos pelo Hartwig Brawn, um artista maravilhoso. Adorei.
Sem esquecer Palácio de Placentia, lugar de nascimento de três monarcas da Inglaterra: Henrique VIIIMaria I e Isabel I. O palácio foi demolido e substituído pelo Hospital de Greenwich, atual Velho Real Colégio Naval (The Old Royal Naval College) no final do século XVII.  E tem muito mais. Vale a pena dedicar um dia inteiro para conhecer este lugar.
Enfim, ao norte ou ao sul, a leste ou a oeste é uma delícia perambular por aí.


terça-feira, maio 19, 2020

Ilhas




Ilhas são um tema fascinante. Acendem uma luz e despertam interesse e curiosidade quando falamos nelas.

A definição é que é uma porção de terra rodeada por água por todos os lados, mas lembre-se, da mesma água. Não é ilha se de um lado é água oceânica e do outro,  água fluvial. E também não são flutuantes.

Uma das exceções são as ilhas do Lago Titicaca que são artificiais  e foram construídas para se isolarem das margens e protegerem seus  habitantes. São feitas de “totora”, planta   aquática comum na região.
Estas flutuam.


O tamanho também conta. O conceito que separa "ilha" de "continente" é uma convenção: até o tamanho da Groenlândia é ilha, maior que isso é continente, como a Austrália.

Quantas são? Se não há consenso de quantos países tem o mundo pois a ONU diz 193, o Comitê Olímpico Internacional, diz 206 e a FIFA reconhece 209, imagina se vamos saber realmente quantas ilhas tem o planeta. Claro que não.  Para complicar mais elas ainda são classificadas em ilhas lacustres, marítimas, vulcânicas, continentais, fluviais e artificiais. Há um estudo que há 18 mil ilhas no mundo com mais de 1km2 de área.
Vai saber! Mas são muitas.

Elas já foram na Idade Média vistas como misteriosas e assustadoras. Suas localizações imprecisas, em mares perigosos, povoadas por seres imaginários aumentavam as fantasias e endossavam lendas.

Elas também, por estarem distantes dos continentes, cercadas de águas infestadas por tubarões ou povoadas por serpentes e insetos foram consideradas ideais e seguras para funcionarem como prisões. Algumas se tornaram famosas, por serem bárbaras e desumanas ou pelos prisioneiros celebres que abrigaram.

Muitos livros e filmes foram ambientados em ilhas. Em alguns, as ilhas são protagonistas como as aventuras ou desventuras do Robson Crusoé, de Daniel Defoe. Em outros, elas figuram como cenário.

Não podemos deixar de comentar as ilhas paradisíacas ou românticas que povoam os nossos sonhos. Elas viram objeto de desejo porque o mar é cor de turmalina e transparente, por seus bancos de areias alvas, por suas casas caiadas de branco, por seus resorts, seus bangalôs, seus climas...

Tudo é maravilhoso e convidativo principalmente para se viver romances. Ali, o cenário está garantido e joga a favor. Até quem não está apaixonado se apaixona.

Tem as ilhas que são paraísos fiscais. Mas aí é outra história.
Tem, também, as ilhas particulares pelas quais suspiramos.
Tem ilhas desertas e tem ilhas com uma expressiva densidade populacional, como Manhattan.

E a pergunta “que livro levar para uma ilha deserta? Isto presume que uma ilha deserta simbolize calma, descanso e ambiente propício para a leitura. Depois da quarentena, tenho minhas dúvidas, mas é um bom exercício para refletir sobre escolhas e prioridades.

Já visitei algumas, quero falar sobre elas e tenho muito a dizer.

Não visitei ilhas de piratas e consequentemente não achei os seus tesouros.
Mas achei outros e vamos falar disso ainda. Adoro ilhas.




quinta-feira, junho 13, 2019

Equador - Quito - Igreja del Sagrario


Equador, Quito, Igreja do Sagrario
No centro histórico de Quito encontra-se o conjunto histórico mais bem conservado e um dos mais importantes de América Latina. A Igreja do Sagrário faz parte deste Patrimônio cultural e foi construída no período entre os séculos XVII e XVIII.









domingo, outubro 22, 2017

Equador - Quito - Igreja de São Francisco

No Centro Histórico de Quito, também está localizada a Igreja de São Francisco, do século XVI, que é na realidade um complexo de igreja, convento, claustros, catacumbas, museu, páteos internos. Ocupa dois quarterões.
O início de sua construção datam da fundação da cidade pelos espanhóis. Seu estilo é mourisco.


  










sábado, outubro 21, 2017

Equador - Quito - Igreja Companhia de Jesus


Igreja Companhia de Jesus , datada de 1765,  é uma igreja jesuíta, com uma enorme nave, ricamente decorada com folhas de ouro, esculturas em madeira.

Hoje a Igreja da Companhia de Jesus é uma das mais importantes obras de arquitetura barroca da América.





sexta-feira, outubro 20, 2017

Equador - Quito -Basílica del Voto Nacional

A Basilica del Voto é uma construção neogótica e foi construída entre 1892 e 1909. Ela pode ser vista de todas as partes de Quito pela posição elevada do terreno e pela altura de suas torres.  É por seu tamanho, maior no seu estilo da América, que é comparada a Notre Dame de Paris. As gárgulas  representam os animais de Galápagos.

foto de divulgação











quinta-feira, outubro 19, 2017

Equador - estrada











Uma estrada linda,
uma paisagem incrível
com lagos, vulcões, plantações.
Esta estrada nos levou de Quito à Otavallo.




quarta-feira, outubro 18, 2017

Equador - O teleférico de Quito


O teleférico de Quito é muito alto. 
Sobe-se de 2.850m para 4.050m de altitude
em 10 minutos.
É muito mas a vista compensa.








terça-feira, outubro 17, 2017

Equador - Otavallo


Otavallo é uma cidade próxima de Quito que aos sábados promove uma feira de
artesanato indígena. É uma feira grande, muito colorida e com grande variedade
de produtos. Tudo de boa qualidade. Vale a visita.







sexta-feira, abril 07, 2017




 Ciclo do Cacau



No Brasil, o cacaueiro é encontrado em seu estado nativo na Amazônia mas é na Bahia
que se desenvolve seu cultivo. A planta necessita de clima quente e muito úmido e encontrou no Sul da Bahia (Ilhéus e Itabuna) as condições ideais ao seu desenvolvimento.

As primeiras sementes foram trazidas da Província do Pará pelo colono francês Luís
Frederico Warneaux  e dadas para  Antônio Dias Ribeiro.  As sementes foram plantadas às margens do rio Pardo na fazenda Cubículo próximo à sede do município de Canavieiras, em 1746.

                                                                                      o cacaueiro na mata

flor do cacau
                                                                                                 

o fruto aberto expõem seu interior, com suas sementes
 cobertas com mucilagem branca
                           

as sementes
                                                                                                            

secagem das sementes
 



terça-feira, maio 24, 2016

Cuba: Ernest Hemingway






Ernest Hemingway, escritor americano, que ao longo de sua vida viveu em
vários países.

Durante o período que viveu em Havana , morou no Hotel Ambos Mundos
(entre 1932 a 1939) e frequentou  sistematicamente dois bares: La Floridita
e La Bodeguita del Médio